Enchentes deixam mais de 300 mortos no Afeganistão

 



As ocorrências de grandes enchentes estão cada vez mais comuns no planeta e, segundo cientistas, são um dos reflexos das mudanças climáticas. No Brasil, estamos vivenciando isso neste momento com as inundações históricas no Rio Grande do Sul. Mas outros países também registram situações parecidas. No Afeganistão, por exemplo, fortes chuvas causaram enchentes repentinas que já mataram mais de 300 pessoas.


Em comunicado, o ministro da Economia, Din Mohammad Hanif, pediu à Organização das Nações Unidas (ONU), agências humanitárias e empresas privadas que forneçam apoio aos atingidos pelas enchentes. Ele estimou que 310 mil crianças viviam nos distritos mais atingidos.


O ministério de refugiados, administrado pelo grupo fundamentalista Talibã, alerta que o número de mortos pode aumentar ainda mais. Segundo as autoridades afegãs, a última contagem de mortos e feridos aconteceu no domingo (12) e veio de seu escritório provincial de Baghlan.


Cientistas alertam que o Afeganistão é um dos países mais vulneráveis às mudanças climáticas. Além disso, o povo afegão deixou de receber ajuda internacional depois que o Talibã retomou o controle do governo, em 2021. O grupo fundamentalista ainda é acusado de não respeitar os direitos humanos e de não investir na prevenção de desastres ambientais.