O assassino foi Aaron Delesse Dantas, de 24 anos, um colega de trabalho que havia se declarado para ela.
Clarissa Mendonça, de 24 anos, revelou em entrevista ao Fantástico deste domingo (10) detalhes do ataque sofrido por ela e dois amigos, enquanto dormiam, em Londrina, no Paraná. O assassino foi Aaron Delesse Dantas, de 24 anos, um colega de trabalho que havia se declarado para ela.
O ataque aconteceu no dia 2 de setembro deste ano. Por volta das 23h, imagens de câmeras de segurança mostram Clarissa chegando em casa com duas amigas, em Londrina, no Paraná. Uma delas é a estudante Júlia Garbossi, de 23 anos, que também mora na casa. É uma noite de confraternização, com outros convidados. Pouco antes de 1h, chega mais um amigo, Daniel Suzuki, de 22 anos.
Às 2h21, um homem se aproxima do portão, mas logo vai embora. Segundo as investigações, era Aaron Dantas. Após o término da festa, ficam na casa: Júlia num quarto, Clarissa e Daniel em outro - eles estavam iniciando um relacionamento.
Durante a madrugada, Aaron volta. E invade o quintal pulando o muro do vizinho. A porta da casa estava aberta. O assassino vai para o quarto de Clarissa. Com uma das mãos, sufoca a jovem. Com a outra, golpeia Daniel com uma faca e também acerta Clarissa.
“Acordei achando que eu estava tendo uma paralisia de sono, porque eu estava sem conseguir falar, sem conseguir gritar, sem conseguir respirar, porque ele já estava em cima de mim, já estava me sufocando. Teve um momento que eu acho que ele foi um pouco mais para cima do Daniel e soltou a minha garganta, e aí eu comecei a gritar Júlia, Júlia, e ela veio. Ele foi para cima da Júlia daí nesse momento eles foram caminhando em direção à sala, e eu subi no sofá para conseguir tentar tirar ele de cima da Júlia. Ele parou de atacar a Júlia porque a Júlia caiu no chão, e ele veio para cima de mim".
Durante o ataque, Clarissa conseguiu se defender do agressor.
"Segurei a faca dele, comecei a empurrar pra trás, e com alguma força maior assim eu consegui com o pé parar a mão dele com a faca, prendi a mão dele com a faca. Aí eu entrei num estado de choque, só conseguia repetir: 'você matou meus amigos, você matou meus amigos.
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