Segundo Gaeco, grupo criminoso pode ter movimentado mais de R$ 250 milhões entre 2022 e 2023. Suspeitos usavam nomes de laranjas para emitir notas falsas, diz investigação
Dois chefes suspeitos de criar pelo menos 182 empresas de fachada para acobertar o transporte irregular de mercadorias contrabandeadas e descaminhadas foram presos na manhã desta sexta-feira (24), pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Foram expedidos dois mandados de prisão temporária e quatro mandados de busca e apreensão em Apucarana, no norte do Paraná, e Medianeira, no oeste. As ordens judiciais foram cumpridas no âmbito da segunda fase da Operação Falsa Impressão
De acordo com a Receita Federal, as empresas fantasmas foram criadas para emitir notas fiscais falsas. No total, elas movimentaram mais de R$ 250 milhões entre 2022 e 2023, segundo a investigação.
A polícia pediu o bloqueio de bens dos suspeitos que ostentavam vida de luxo com casas, carros e outros bens.
A operação é uma ação conjunta entre o Gaeco, do Ministério Público do Paraná (MP-PR) e a Receita Federal.
G1