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Os corpos dos seis paranaenses mortos em uma chacina em Joinville (SC) no domingo (8) foram identificados, de acordo com o delegado responsável pelo caso, Dirceu Augusto Silveira Júnior. Os nomes e sexo das vítimas não foram divulgados para não comprometer o curso das investigações.o delegado confirmou que familiares das vítimas e pessoas próximas a elas foram acionadas e ouvidas na investigação. Até esta terça-feira (10), ninguém foi preso.
Silveira informou que além das seis pessoas que morreram, outros quatro moradores do Paraná estão envolvidos no caso, totalizando 10 vítimas. Destas, três conseguiram fugir dos suspeitos. Uma está desaparecida.
Todas as vítimas, de acordo com o delegado, são de Palmas e União da Vitória, na região sul do estado. Eles trabalhavam na mesma empresa, na área de manutenção de estradas.
“Nós temos todas as vítimas identificadas. São pessoas oriundas do estado do Paraná, da região de Palmas e União da Vitória. Eles eram terceirizados e faziam roçadas em redes de energia elétrica na região de Joinville, Jaraguá do Sul”.
Motivação
O delegado afirmou que a motivação para o crime pode ter relação com uma discussão em via pública que envolveu um dos moradores da casa das vítimas. O teor da briga não foi divulgado.
Depois disso, segundo a investigação, as vítimas tiveram a casa onde moravam invadida e, posteriormente, incendiada. O imóvel era alugado.
“Essa motivação dessa discussão ainda não está totalmente esclarecida. Vai se verificar no curso da investigação. Essa pessoa [vítima] ao retornar para a sua residência, o local onde eles foram retirados e depois seguido, e ai então ocorreu a invasão a um imóvel de onde eles foram retirados no curso daquela madrugada”.
De acordo com a polícia, na casa onde as vítimas moravam estavam três carros da empresa onde as vítimas trabalhavam, e que foram usados para transportá-los até uma estrada próxima do fim da SC-108, conhecida como Rodovia do Arroz.
o delegado afirmou que além do carro carbonizado, outros carros utilizados no crime foram apreendidos. Ele não detalhou quantos.
Silveira afirmou, também, que a PC-SC encaminhou materiais para perícia no Instituto de Criminalística.
“Já promovemos a oitiva de testemunhas, um número significativo de testemunhas, e obviamente que a par disso, as investigações policiais estão em curso [...] Agora nós vamos encaminhar as investigações policiais para que a gente consiga definir autorias”.
O delegado também afirmou que não é possível afirmar o número de pessoas que podem estar envolvidas no crime, mas disse que pode ser uma quantidade significativa.
Fonte: g1
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