Após quatro dias de bloqueios de bolsonaristas, Paraná não tem interdições em rodovias





85 pontos chegaram a ser bloqueados simultaneamente em rodovias federais e estaduais. Manifestantes questionam resultado das eleições presidenciais.

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Depois de quatro dias de bloqueios ilegais em rodovias, a Polícia Militar do Paraná informou no início da noite desta quinta-feira (3) que todas as interdições foram encerradas.

Desde domingo (30) apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) obstruíam ilegalmente estradas federais e estaduais contra o resultado das eleições.

Ao longo dos quatro dias, 85 pontos chegaram a ser bloqueados simultaneamente pelos manifestantes no Paraná.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), equipes foram deslocadas aos pontos de protesto e negociaram com os manifestantes pela liberação dos trechos.

A corporação afirma que, desde segunda-feira (31), foram emitidas ao menos 37 atuações do Corpo de Bombeiros para apagar focos de incêndio e remoção de objetos. A Defesa Civil afirmou que atuou na retirada de obstáculos que obstruíam as vias e na limpeza de 11 locais de bloqueio.

O Governo do Paraná afirmou em nota que o estado multou e identificou dezenas de lideranças dos protestos. As informações, segundo a instituição, serão repassadas ao Poder Judiciário.

Conforme a Polícia Militar, foram confeccionados 216 boletins de ocorrência das manifestações e foram identificadas 38 lideranças. Duas pessoas foram encaminhadas para assinatura de termo circunstanciado por flagrante de obstrução de via e uma pessoa foi presa pelo descumprimento da ordem policial.
Instituições se posicionam
Na terça-feira (1º), o Governo do Paraná destacou que "o direito de livre circulação no território nacional é uma garantia do povo brasileiro".

Ainda na nota, o governo afirmou: "É momento de pacificar o Brasil. As eleições de 2022 ocorreram de maneira democrática e a decisão soberana das urnas precisa ser respeitada".

Também na terça-feira, a Justiça Eleitoral paranaense disse que repudia ações que questionam a vontade da maioria e que agridem o direito de ir e vir dos cidadãos.

"O dicionário tem uma palavra bem diferente de 'liberdade' como significado para essas ações. Que a lei, portanto, seja cumprida e a ordem restaurada", afirmou a instituição.



Fonte: G1 PR 



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