A Abrava (Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores) divulgou nota alertando para a possibilidade de greve da categoria e da paralisação do país – cenário que remete às últimas paralisações, realizadas em 2015 e 2018.
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As novas altas nos preços da gasolina e do diesel vendidos às distribuidoras anunciados sexta-feira (17) pela Petrobras já podem ser sentidos nas bombas a partir deste sábado (18). O diesel não era reajustado desde 10 de maio – há 39 dias. Já a última alta no preço da gasolina havia sido em 11 de março – há 99 dias. Os preços do GLP não serão alterados. Com o reajuste, o preço médio de venda de gasolina da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,86 para R$ 4,06 por litro (alta de 5,18%). Para o diesel, preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 4,91 para R$ 5,61 por litro (alta de 14,26%).
O aumento de 0,70 centavos no diesel vai impactar de forma imediata outros setores, como o dos transportes rodoviários. O presidente do Sintropar (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Oeste do Paraná), Antonio Ruyz, conta que o aumento pegou o setor de surpresa. Além disso, segundo ele, por conta do aumento, a tarifa do transporte também deverá sofrer reajuste de forma imediata.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) teceu críticas à Petrobras após a estatal anunciar o aumento. Segundo Bolsonaro, a empresa “pode mergulhar o Brasil num caos”. Além disso, ele chamou de “traição” o novo reajuste dos combustíveis e afirmou que já conversou com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), para articular a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o conselho da estatal petrolífera.
Fonte: AconteceuEmToledo
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